07 setembro, 2005

I know exactly what to do in situations like that...

Férias, um sopro de liberdade controlado. Uma mudança, de volta ao fracasso. Um retrocesso, voltar ao útero estranho e gélido de uma desconhecida. Viver mal, desconforto mental por uma vida mais barata. Parasitar.

Qual a solução? comer peixes por que eles não tem sentimentos? Não, dessa vez eu sou o peixe! Preso num anzol bem grande, com uma corda me puxando para um lugar difícil de respirar.

Novamente dois lugares para me limitar! E eu realmente achei que tinha escapado, que ingênuo.

Me sinto velho e cansado, um bagaço cuspido após retirado todo o líquido. Uma sobra de algo que pretendia ser um homem. Inútil, acabado, irremediável.

Mas eu vou aguentar, mesmo com pequenos colapsos como esse. Faço isso em nome de J, a única coisa que importa quando dispo o mundo do que é acessório, do que é efêmero. Só J é eterna e única, o resto é deja vu, repetições de coisas e de dias.

"You can have it all", a Georgia Huble está me dizendo agora, espero sinceramente que ela esteja certa, apesar de já não confiar muito nisso.