Inconsciências urbanas
Ela andava rebolando aquela bunda descomunal pela rua, dentro daquela calça preta que marcava bem as formas, uma blusa que deixava a barriga aparecendo, com aquele piercing medonho no umbigo e nas costas aquele tribal tatuado que parecia apontar para o rabo, como se precisasse chamar mais atenção para essa parte. O sutiã era daqueles que juntam os seios, que não eram muito grandes, mas conseguiam ficar juntos o suficiente para simular a forma de uma bunda. O decote era grande o bastante para mostrar isso.
Era um outdoor de luxúria. Anunciando o quanto aquele corpo poderia causar prazer a quem fosse escolhido. Naturalmente ela se achava linda assim e naturalmente ela não queria chamar a atenção de todos os homens. Por isso se irritava quando aqueles que não interessavam babavam nas suas formas super expostas.
Nesse dia tinha acontecido. Um cara olhou fixamente para aquele rabo e aqueles peitos e ele se sentiu desrespeitada. Foi no ônibus, ela estava de pé, porque estava lotado, o cara estava sentado. O único lugar disponível era ali em pé do lado dele ou na roleta de frente para o cobrador. Mas ela já havia passado a roleta e o cobrador tinha cara de tarado. Se ela voltasse lá o filha da puta ia achar que ela estava dando em cima dele. Ficou ali mesmo com o outro tarado.
O desgraçado quase babava na boceta dela, que ficava bem marcada pela calça preta justa. Ela só pensava “que nojo” e olhava em volta se já havia liberado lugar.
Numa curva o cara segurou no ferro na frente dela, o ferro em que ela estava agarrada. O ônibus passou a curva e o sujeito esqueceu a mão ali, olhando para a janela para disfarçar. Cada pessoa que passava pelo corredor empurrava e ela era obrigada a se espremer contra o ferro, roçando a boceta na mão do cara. Aquilo era horrível.
Ela olha para a roleta, mas o lugar já fora ocupado por uma velha que discute com o cobrador o efeito da tevê nos jovens de hoje em dia. Ela não tem saída!
A boceta segue fazendo pressão contra a mão do cara enquanto o ônibus enche ainda mais, ela consegue distinguir o formato dos dedos dele.
Algumas pessoas já tem que ficar no meio do corredor e um cara para bem atrás dela. Conforme o ônibus balança o cara se esfrega no rabo dela e a boceta dela se esfrega na mão do outro cara. Ela procura desesperadamente outro lugar, mas não tem.
Ela sente o pau do cara atrás endurecer. Não há o que fazer. O cara do banco começa a mexer com a mão de leve, quase imperceptivelmente, ou será que ela estava imaginando? Nenhum deles se olha diretamente. A cena continua por uma eternidade, até que o ônibus chega no centro e todo mundo desce. Ela vê o cara de trás arrumar o pau na calça.
As pernas dela tremem, ela tem vontade de vomitar. Pensa em chamar a polícia, chamar sua mãe! Que direito tinham eles de tirar casquinha dela!! Que nojentos!!
Ela passou o dia inteiro mal humorada, de vez em quando lembrava do ônibus e se imaginava fazendo um escândalo, desmascarando os canalhas na frente de todo mundo no ônibus. Todos apoiando ela. Um cara lindo no fundo percebendo o quanto ela ficava bonita furiosa.
Quando chegou em casa estava cansada, tomou banho e foi dormir, antes separou a roupa que ia usar no dia seguinte, uma calça mais apertada e uma blusa mais curta.
Era um outdoor de luxúria. Anunciando o quanto aquele corpo poderia causar prazer a quem fosse escolhido. Naturalmente ela se achava linda assim e naturalmente ela não queria chamar a atenção de todos os homens. Por isso se irritava quando aqueles que não interessavam babavam nas suas formas super expostas.
Nesse dia tinha acontecido. Um cara olhou fixamente para aquele rabo e aqueles peitos e ele se sentiu desrespeitada. Foi no ônibus, ela estava de pé, porque estava lotado, o cara estava sentado. O único lugar disponível era ali em pé do lado dele ou na roleta de frente para o cobrador. Mas ela já havia passado a roleta e o cobrador tinha cara de tarado. Se ela voltasse lá o filha da puta ia achar que ela estava dando em cima dele. Ficou ali mesmo com o outro tarado.
O desgraçado quase babava na boceta dela, que ficava bem marcada pela calça preta justa. Ela só pensava “que nojo” e olhava em volta se já havia liberado lugar.
Numa curva o cara segurou no ferro na frente dela, o ferro em que ela estava agarrada. O ônibus passou a curva e o sujeito esqueceu a mão ali, olhando para a janela para disfarçar. Cada pessoa que passava pelo corredor empurrava e ela era obrigada a se espremer contra o ferro, roçando a boceta na mão do cara. Aquilo era horrível.
Ela olha para a roleta, mas o lugar já fora ocupado por uma velha que discute com o cobrador o efeito da tevê nos jovens de hoje em dia. Ela não tem saída!
A boceta segue fazendo pressão contra a mão do cara enquanto o ônibus enche ainda mais, ela consegue distinguir o formato dos dedos dele.
Algumas pessoas já tem que ficar no meio do corredor e um cara para bem atrás dela. Conforme o ônibus balança o cara se esfrega no rabo dela e a boceta dela se esfrega na mão do outro cara. Ela procura desesperadamente outro lugar, mas não tem.
Ela sente o pau do cara atrás endurecer. Não há o que fazer. O cara do banco começa a mexer com a mão de leve, quase imperceptivelmente, ou será que ela estava imaginando? Nenhum deles se olha diretamente. A cena continua por uma eternidade, até que o ônibus chega no centro e todo mundo desce. Ela vê o cara de trás arrumar o pau na calça.
As pernas dela tremem, ela tem vontade de vomitar. Pensa em chamar a polícia, chamar sua mãe! Que direito tinham eles de tirar casquinha dela!! Que nojentos!!
Ela passou o dia inteiro mal humorada, de vez em quando lembrava do ônibus e se imaginava fazendo um escândalo, desmascarando os canalhas na frente de todo mundo no ônibus. Todos apoiando ela. Um cara lindo no fundo percebendo o quanto ela ficava bonita furiosa.
Quando chegou em casa estava cansada, tomou banho e foi dormir, antes separou a roupa que ia usar no dia seguinte, uma calça mais apertada e uma blusa mais curta.
2 Comments:
Porquê?
uhul!!! amei! amei!
simplismente demaissssss!
olha ela menina ainda no meu espaço, vai...
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