14 setembro, 2005

You go to my head...

You go to my head
You linger like a haunting refrain
And I find you spinning round
In my brain
Like the bubbles in a glass of champagne
You go to my head
[. . .]
You go to my head with a smile
That make my temperature rise
Like a summer with a thosand Julys
You intoxicate my soul with your eyes

Vassouras e esfregões são mais humanos do que a maioria dos seres humanos. Poetas e musas são estados perfeitos que nós apenas podemos estar e nunca ser, dependem da posição dos ventos. A dança é a única forma de estar os dois... nunca aprendi a dançar... mas sei estalar os dedos...

Olhar e não ver é o estado normal das pessoas, ultrapassar essa barreira, enxergar além do que a visão alcança, é para iniciados.

Sim ana, somos paradoxais. Nos sonhos eu tenho asas e constantemente sobrevôo Alexandria, Alexandria e a Biblioteca de Babel. Lá asas não tem muita utilidade. As asas de lá são de outro material, abstratas, absurdas e incoerentes. Somente os bibliotecários hierofantes tem as asas certas. E nos guiam por estantes infinitas com todos os sonhos ainda não sonhados, até que Morpheus nos traga de volta. Na verdade eu nunca entrei lá também, só espiei pela fechadura. Também sou feito de silêncios e escuros intercalados, a meia luz me cega as vezes.

Bom, tu não toca violão e eu não sei dançar, o que mais há para confessar?
All you took
I gladly gave
There's nothing left for me to save

All of me